Intérprete de Libras traduz parto para pais surdos no Hospital do Trabalhador 17/10/2019 - 18:00
A equipe do Complexo do Hospital do Trabalhador (CHT) se tornou um exemplo de inclusão. O casal Olímpia Virginia Páez e Ronildo Fernandes de Melo são deficientes auditivos e contaram com a ajuda de uma intérprete de libras para acompanhar o parto e poder se comunicar com a equipe médica do hospital. O procedimento aconteceu na segunda-feira (14).
A intérprete Sônia de Paula, que faz parte da Central de Libras do Departamento dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Prefeitura de Curitiba, acompanhava os pais em uma consulta de rotina do pré-natal, quando foram surpreendidos pela informação de que a gestante já estava em trabalho de parto. Nesse momento, a equipe médica e de enfermagem da maternidade providenciaram que a intérprete pudesse acompanhar o procedimento e traduzir a comunicação da equipe com os pais. “Toda a equipe do hospital esteve muito atenta para que eles se sentissem à vontade e respeitados. Foi incrível”, disse Sônia.
“É muito importante a comunicação com os médicos. Para mim que sou surda é ainda mais”, disse a paciente Olímpia, através de sua intérprete, após receber alta nesta quinta-feira (17). O bebê Rony David Fernandes ainda permanece no hospital para avaliações e acompanhamento médico.
“Quando há uma limitação na comunicação entre a equipe e o paciente, é indispensável que consigamos uma forma de fazer com que o paciente entenda as orientações e o procedimento para reduzir o seu grau de ansiedade, dela e dos familiares”, comentou o diretor do CHT, Geci Labres Souza Júnior.
Ele ressaltou ainda que a situação ganhou importância e cuidados ainda maiores. “Uma gestante que estava em trabalho de parto, num momento difícil, com contrações e dor, aflita pela situação, pois o bebê estava com determinado grau de prematuridade. O auxílio da intérprete fazendo a ponte entre a equipe médica e a paciente, bem como os familiares, reduziu bastante o grau de ansiedade de todos e pudemos chegar ao nascimento do bebê com total segurança”, completou.
A intérprete além de acompanhar o parto, também voltou ao hospital para que o casal pudesse obter informações sobre a saúde da mãe e do bebê. Aproveitando a ocasião, ela comentou que sem essa inclusão, os pais não poderiam acompanhar esse momento tão especial de suas vidas. “O papel da intérprete é fazer essa comunicação e sem dúvidas é extremamente importante poder proporcionar essa intermediação, pois sem isso, com certeza, os pais perderiam momentos únicos e não entenderiam perfeitamente o processo”.
CURSO – O CHT realiza este ano a 2ª edição do Curso de Libras para todos os profissionais da área, como enfermeiros, técnicos e demais colaboradores que atuem no atendimento ao paciente dentro do hospital. O treinamento embora seja básico, serve de auxílio para que essas pessoas não fiquem desassistidas durante uma consulta, exame, ou outro procedimento na área da saúde.
A intérprete Sônia de Paula, que faz parte da Central de Libras do Departamento dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Prefeitura de Curitiba, acompanhava os pais em uma consulta de rotina do pré-natal, quando foram surpreendidos pela informação de que a gestante já estava em trabalho de parto. Nesse momento, a equipe médica e de enfermagem da maternidade providenciaram que a intérprete pudesse acompanhar o procedimento e traduzir a comunicação da equipe com os pais. “Toda a equipe do hospital esteve muito atenta para que eles se sentissem à vontade e respeitados. Foi incrível”, disse Sônia.
“É muito importante a comunicação com os médicos. Para mim que sou surda é ainda mais”, disse a paciente Olímpia, através de sua intérprete, após receber alta nesta quinta-feira (17). O bebê Rony David Fernandes ainda permanece no hospital para avaliações e acompanhamento médico.
“Quando há uma limitação na comunicação entre a equipe e o paciente, é indispensável que consigamos uma forma de fazer com que o paciente entenda as orientações e o procedimento para reduzir o seu grau de ansiedade, dela e dos familiares”, comentou o diretor do CHT, Geci Labres Souza Júnior.
Ele ressaltou ainda que a situação ganhou importância e cuidados ainda maiores. “Uma gestante que estava em trabalho de parto, num momento difícil, com contrações e dor, aflita pela situação, pois o bebê estava com determinado grau de prematuridade. O auxílio da intérprete fazendo a ponte entre a equipe médica e a paciente, bem como os familiares, reduziu bastante o grau de ansiedade de todos e pudemos chegar ao nascimento do bebê com total segurança”, completou.
A intérprete além de acompanhar o parto, também voltou ao hospital para que o casal pudesse obter informações sobre a saúde da mãe e do bebê. Aproveitando a ocasião, ela comentou que sem essa inclusão, os pais não poderiam acompanhar esse momento tão especial de suas vidas. “O papel da intérprete é fazer essa comunicação e sem dúvidas é extremamente importante poder proporcionar essa intermediação, pois sem isso, com certeza, os pais perderiam momentos únicos e não entenderiam perfeitamente o processo”.
CURSO – O CHT realiza este ano a 2ª edição do Curso de Libras para todos os profissionais da área, como enfermeiros, técnicos e demais colaboradores que atuem no atendimento ao paciente dentro do hospital. O treinamento embora seja básico, serve de auxílio para que essas pessoas não fiquem desassistidas durante uma consulta, exame, ou outro procedimento na área da saúde.