Energia 100% com novo sistema de grupos geradores 24/07/2015 - 17:10
Segurança nos bastidores - Ambiente e monitoração garantida aos bebês prematuros da UTI-Neonatal, unidade complexa, totalmente dependente de energia elétrica.
Novo sistema de geração de eletricidade do Hospital do Trabalhador garante, em falta de energia elétrica da concessionária, funcionamento pleno de toda sua estrutura.
A interrupção no fornecimento de energia elétrica não é comum, mas acontece. Quando estamos em casa, "no escuro", torcemos para que ela volte logo, somos dependentes deste recurso.
Agora, imagine um hospital sem energia. Um caos. Sistemas informatizados sem acesso, equipamentos que garantem a vida de pacientes, desligados. Resumindo, profissionais desprovidos de tecnologia e segurança para garantir a assistência ao usuário.
É claro, para que isso não aconteça, os hospitais devem possuir sistemas específicos que atuam nos casos de falta de eletricidade e outros problemas relacionados.
Para garantir a segurança, a confiabilidade e principalmente a disponibilidade do recurso, o Hospital do Trabalhador aprimorou, em maio, seu sistema de geração de energia, instalando equipamentos que ampliam a eficiência e eficácia dos três grupos geradores já existentes, fornecendo eletricidade para 100% da instituição quando necessário.
O que é grupo gerador? Para que serve?
Trata-se de um gerador de energia elétrica, acionado por um motor alimentado de combustível (no HT, a óleo diesel). Utilizado em casos de emergência, quando há interrupção no fornecimento da distribuidora.
Como funcionava o sistema? Quais os problemas?
Cada grupo gerador era responsável pela alimentação de determinados setores e equipamentos. Se um dos três grupos geradores apresentasse defeito, os setores/equipamentos interligados a este ficariam sem energia elétrica, no caso de interrupção de fornecimento da rede principal.
O que foi implantado? Qual a vantagem?
- Um sistema de Paralelismo entre os três grupos geradores, que agora disponibilizam potência única, formando uma usina geradora de 858 kVA, o suficiente para suprir a demanda do hospital. Em caso de defeito em um dos grupos geradores, os outros continuam operantes, dentro de suas capacidades, de forma conjunta e com a possibilidade de seleção das cargas (setores/equipamentos) a serem alimentadas.
- Um sistema de Transferência em Rampa ou de Comutação Fechado, que proporciona a estabilidade de energia fornecida quando há uma interrupção programada, sem desligamento durante a transição da rede distribuidora (Copel) para os grupos geradores e vice-versa. A troca de sistemas não é perceptível pois os equipamentos atribuem as condições exatas da rede para a troca de fornecedor.
Por frações
Com os novos sistemas, só há interrupção de energia elétrica quando a rede da distribuidora (Copel) falha. São apenas algumas frações de segundo para os grupos geradores perceberem a falta de energia e acionarem automaticamente. No retorno da rede e desligamento dos grupos geradores não há interrupção de fornecimento.
Flexibilidade e controle
Segundo o gerente de engenharia e manutenção do Hospital do Trabalhador, Mauro Fukuda, as melhorias permitem ainda a flexibilidade e controle das operações, com gerenciamento remoto (via computadores do setor de engenharia e manutenção do HT) ou pelos próprios painéis de controle (gerenciadores digitais com tecnologia de ponta). “Desde abril, todas as quartas-feiras, das 10h30min às 11h, o hospital está sendo alimentado pelos grupos geradores, sem constatação de interrupções no fornecimento de energia. Conseguimos ainda, verificar on-line o consumo em um determinado período”, destacou.
Economia
Com a modernização do sistema, é possível avaliar os custos (compra de energia da Copel x manutenção e compra de combustível para os grupos geradores) e, se viável, produzir a energia elétrica em horário de ponta (período do dia no qual a tarifa da concessionária é mais cara), visando a redução de gastos e retorno do investimento.
Estabilidade
O suprimento de energia não fica só a cargo dos grupos geradores. Diversos equipamentos do hospital estão ligados a no-breaks, que auxiliam na manutenção de energia (mesmo que por tempo limitado) e preservam as funcionalidades dos aparelhos, estabilizando as variações elétricas da rede.
Na falta de energia elétrica da concessionária, os no-breaks (providos de baterias) atuam até os grupos geradores entrarem em funcionamento.
A interrupção no fornecimento de energia elétrica não é comum, mas acontece. Quando estamos em casa, "no escuro", torcemos para que ela volte logo, somos dependentes deste recurso.
Agora, imagine um hospital sem energia. Um caos. Sistemas informatizados sem acesso, equipamentos que garantem a vida de pacientes, desligados. Resumindo, profissionais desprovidos de tecnologia e segurança para garantir a assistência ao usuário.
É claro, para que isso não aconteça, os hospitais devem possuir sistemas específicos que atuam nos casos de falta de eletricidade e outros problemas relacionados.
Para garantir a segurança, a confiabilidade e principalmente a disponibilidade do recurso, o Hospital do Trabalhador aprimorou, em maio, seu sistema de geração de energia, instalando equipamentos que ampliam a eficiência e eficácia dos três grupos geradores já existentes, fornecendo eletricidade para 100% da instituição quando necessário.
O que é grupo gerador? Para que serve?
Trata-se de um gerador de energia elétrica, acionado por um motor alimentado de combustível (no HT, a óleo diesel). Utilizado em casos de emergência, quando há interrupção no fornecimento da distribuidora.
Como funcionava o sistema? Quais os problemas?
Cada grupo gerador era responsável pela alimentação de determinados setores e equipamentos. Se um dos três grupos geradores apresentasse defeito, os setores/equipamentos interligados a este ficariam sem energia elétrica, no caso de interrupção de fornecimento da rede principal.
O que foi implantado? Qual a vantagem?
- Um sistema de Paralelismo entre os três grupos geradores, que agora disponibilizam potência única, formando uma usina geradora de 858 kVA, o suficiente para suprir a demanda do hospital. Em caso de defeito em um dos grupos geradores, os outros continuam operantes, dentro de suas capacidades, de forma conjunta e com a possibilidade de seleção das cargas (setores/equipamentos) a serem alimentadas.
- Um sistema de Transferência em Rampa ou de Comutação Fechado, que proporciona a estabilidade de energia fornecida quando há uma interrupção programada, sem desligamento durante a transição da rede distribuidora (Copel) para os grupos geradores e vice-versa. A troca de sistemas não é perceptível pois os equipamentos atribuem as condições exatas da rede para a troca de fornecedor.
Por frações
Com os novos sistemas, só há interrupção de energia elétrica quando a rede da distribuidora (Copel) falha. São apenas algumas frações de segundo para os grupos geradores perceberem a falta de energia e acionarem automaticamente. No retorno da rede e desligamento dos grupos geradores não há interrupção de fornecimento.
Flexibilidade e controle
Segundo o gerente de engenharia e manutenção do Hospital do Trabalhador, Mauro Fukuda, as melhorias permitem ainda a flexibilidade e controle das operações, com gerenciamento remoto (via computadores do setor de engenharia e manutenção do HT) ou pelos próprios painéis de controle (gerenciadores digitais com tecnologia de ponta). “Desde abril, todas as quartas-feiras, das 10h30min às 11h, o hospital está sendo alimentado pelos grupos geradores, sem constatação de interrupções no fornecimento de energia. Conseguimos ainda, verificar on-line o consumo em um determinado período”, destacou.
Economia
Com a modernização do sistema, é possível avaliar os custos (compra de energia da Copel x manutenção e compra de combustível para os grupos geradores) e, se viável, produzir a energia elétrica em horário de ponta (período do dia no qual a tarifa da concessionária é mais cara), visando a redução de gastos e retorno do investimento.
Estabilidade
O suprimento de energia não fica só a cargo dos grupos geradores. Diversos equipamentos do hospital estão ligados a no-breaks, que auxiliam na manutenção de energia (mesmo que por tempo limitado) e preservam as funcionalidades dos aparelhos, estabilizando as variações elétricas da rede.
Na falta de energia elétrica da concessionária, os no-breaks (providos de baterias) atuam até os grupos geradores entrarem em funcionamento.